Unidade de Tumores Ósseos e Partes Moles

A Unidade de Tumores Ósseos e Partes Moles tem como missão o diagnóstico, tratamento e seguimento dos doentes com este tipo de cancro, habitualmente designado cancro dos ossos. 

Os tumores ósseos e de partes moles, também designados como sarcomas, são raros e exigem uma abordagem especializada por profissionais com experiência nessa área.

 

Organização Clínica

Na CUF Oncologia, esta patologia é tratada de forma uniforme e transversal nos Hospitais e Clínicas CUF.

Esta unidade engloba uma equipa multidisciplinar de especialistas,  composta por cirurgiões, ortopedistas, oncologistas médicos, radioncologistas, anatomo-patologistas, radiologistas, entre outros, na abordagem aos referidos tumores, que garantem os melhores resultados no tratamento e recuperação deste grupo de doenças.

Os nossos doentes e os seus cuidadores contam com um acompanhamento de grande proximidade, transmitindo confiança e esperança na recuperação da doença.

Ao seu dispor encontrará enfermeiros dedicados que o acompanham passo a passo para que se sinta sempre seguro e informado e uma equipa de gestores oncológicos, que facilitam todo o processo administrativo.

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Especialidades

Diagnóstico

Estadiamento

Tratamento

As especialidades mais envolvidas no diagnóstico e tratamento dos sarcomas são:

  • Ortopedia
  • Cirugia Geral
  • Oncologia Médica
  • Anatomia Patológica
  • Imagiologia
  • Medicina Nuclear
  • Radioterapia

Num doente com história clínica e exame clínico suspeitos de cancro do osso e de partes moles, devem ser feitos vários exames:

- Exames radiológicos: Radiografia convencional, ecografia, TC e/ou RMN;

- Biopsia óssea ou de partes moles guiada por imagem: colheita através de biopsia por agulha de fragmentos do tecido suspeito de osso com lesão.

- Exame histológico: Quando observado ao microscópio o material colhido através de uma biopsia é que é possível confirmar o diagnóstico de cancro.

 

Posteriormente ao diagnóstico é necessário fazer o estadiamento, para avaliar a extensão da doença.

O estadiamento é o processo pelo qual nos certificamos se as células do cancro se espalharam para outras estruturas próximas ou mais distantes. A informação obtida pelo processo de estadiamento determina o estadio da doença, fundamental para o tratamento poder ser planeado.

 

No caso do cancro do osso e partes moles podem ser pedidos, se ainda não foram:

  • Exames de Imagiologia: Radiografia convencional, TAC e RMN;
  • Exames de Medicina Nuclear: Cintigrafia óssea e PET.

 

A disseminação do cancro por várias outras partes do organismo pode dar-se de duas formas:

  • Por contiguidade - invadindo através do tecido normal circundante;
  • À distância - pelos sistemas circulatórios: sanguíneo ou linfático.

 

Os estadios do cancro têm implicação no tratamento podendo ser classificado da seguinte forma:

  • Localizado: Não invadiu nem metastizou para fora dos tecidos onde se originou. Esta doença poderá ser removida cirurgicamente;
  • Metastizado: A doença disseminou-se por outros órgãos.

Tendo em conta o estadiamento a equipa clínica multidisciplinar avaliará o melhor tratamento a seguir. Há alguns fatores iniciais que podem afectar o prognóstico desta doença e determinar as escolhas terapêuticas:

  • A localização do tumor e se existe doença em mais do que um tecido;
  • A dimensão do tumor;
  • O tipo de tumor, baseado na avaliação pela Anatomia Patológica do tipo de células que lhe deu origem;
  • A presença de doenças genéticas no doente;
  • A extensão da doença, ou seja, se o tumor metastizou para outras partes do organismo.

 

Opções terapêuticas

Após reunião da equipa multidisciplinar, as opções de tratamento podem passar pela cirurgia, radioterapia e quimioterapia:

Doença localizada – a principal opção é a cirurgia, habitualmente complementada com radioterapia. Em determinadas situações, pode ser usada a quimioterapia antes ou depois da cirurgia. 

Doença Metastizada – as localizações mais frequentes de metastização são os pulmões. Nestes casos as opções de tratamento incluem: cirurgia, quimioterapia e radioterapia, isolados ou em associação, adequados a cada situação clínica.

Cancro do osso