Um ano após a Aquablação

Conheça a história de José Fonseca

Por apresentar um problema do aparelho genital e queixas de obstrução urinária por aumento do volume da próstata - a hiperplasia benigna da próstata -, José Fonseca andou de médico em médico, de tratamento em tratamento. Por não conseguir encontrar resolução para o seu problema, a busca continuou e acabou por levá-lo a uma consulta de Urologia na CUF. Aqui, além de ver o seu problema tratado, acabou por receber também a recomendação para realizar uma Aquablação, um tratamento cirúrgico inovador para a hiperplasia benigna da próstata (HBP). Conheça o percurso de José Fonseca, do pré-operatório ao marco de um ano após o procedimento.



Do surgimento dos sintomas à descoberta da solução

Perante a presença de sintomas, é importante a procura de um médico, que, eventualmente, irá prescrever o tratamento mais indicado. José Fonseca aconselha os homens a que, nestas situações, “não deixem decorrer no tempo”, “não deixem para amanhã, como se costuma dizer, o que se pode fazer hoje”.

No entanto, apesar da procura de respostas, a solução para o seu problema não foi imediata. “Eu fiz um conjunto de consultas externas, sem ser na CUF, noutros médicos, que nada resultou”, afirma José, acrescentando que “são medicações caras, cremes caríssimos, que nada resultava e então chega a um determinado momento em que a pessoa está cansada de fazer uma busca tão exaustiva, de tomar medicamentos”. Foi por isso que decidiu investigar e procurar um médico urologista que pudesse estar mais vocacionado para esta situação. Chegou assim ao gabinete de Paulo Vale, na CUF: “Marquei uma consulta para o Dr. Paulo Vale, o qual escutei atentamente. Ele explicou-me exatamente aquilo que ele iria fazer, sugeriu esta nova tecnologia e disse-me o seguinte, ‘tendo em atenção que já tem 60 anos, eu sugeria-lhe que fizesse a aquablação, porque é é a nova tecnologia com apoio robótico para tratamento da hiperplasia benigna da próstata (HBP) que existe e, nós homens, às vezes deixamos andar e decorrer as situações e quando se vai para acudir às mesmas já é tarde. Nada é melhor que prevenir, e, uma vez que tem de fazer uma intervenção, faz a outra e resolvemos tudo no mesmo dia’. Eu entreguei-me nas mãos do Dr. Paulo Vale, porque senti garantias”.

 

A preparação para a Aquablação

Antes da realização da Aquablação, José Fonseca teve de fazer alguns exames - análises clínicas, raio-X e fluxograma - e, tendo em consideração que os resultados estavam dentro dos parâmetros exigidos, entre a primeira consulta e a cirurgia, decorreram 15 dias a três semanas, conta.

O acompanhamento feito pela equipa de enfermagem: “Foi qualquer coisa de fantástico: pessoas habilitadas, pessoas simpáticas, pessoas profissionais, a quem eu deixo aqui o meu bem haja”.

Pós-operatório: como decorre o internamento

Depois da realização da Aquablação, o doente permanece internado nas 24 horas seguintes. Segundo José Fonseca, “não há qualquer tipo de dor” e devem ser cumpridos os requisitos sugeridos pelo médico. “No hospital, há aqueles balões de água em que a pessoa é injetada diretamente na veia, vai diretamente à bexiga e faz sair todos os líquidos. Em simultâneo, deve-se beber dois a três litros de água diários”.

Acerca deste breve período de internamento, não pode deixar de destacar o acompanhamento feito pela equipa de enfermagem: “Foi qualquer coisa de fantástico: pessoas habilitadas, pessoas simpáticas, pessoas profissionais, a quem eu deixo aqui o meu bem haja”.

“Passado um ano de ter feito a Aquablação, aquilo que posso dizer é que me sinto um homem novo”

Cuidados a ter durante a recuperação

Como em grande parte dos procedimentos, após a realização da Aquablação há que ter alguns cuidados, mas sem grande impacto na normal rotina diária. José Fonseca seguiu as recomendações do seu médico à risca, o que acredita ter feito a diferença numa boa recuperação. Além de não poder conduzir durante sensivelmente dez dias, “porque se fazem alguns movimentos vigorosos com as pernas”, também é importante beber muita água.

No total, José Fonseca refere que a recuperação leva menos de um mês, a partir daí “a pessoa faz a sua vida perfeitamente normal”.

 

E dores?

Quando questionou o urologista Paulo Vale sobre a presença de dor, a resposta tranquilizou-o: “Isso são coisas do passado”. José Fonseca confirma: “Não existem dores” e “o único medicamento que me recordo de levar para casa após a cirurgia, foi um medicamento que era para evitar eventuais infeções. De resto, não foi comprimidos para dores, não foi para nada, não tive uma única dor”.

 

“Sinto-me um homem novo”

“Passado um ano de ter feito a aquablação, aquilo que posso dizer é que me sinto um homem novo”, salienta José Fonseca. “Sinto-me bem, sem qualquer tipo de problema, tenho vindo fazer as consultas de rotina que o médico sugere”. A última consulta que fez foi a que assinalou um ano do procedimento, na qual o seu médico urologista atestou estar tudo bem. “Eu, como paciente, reafirmo as palavras do médico, estou efetivamente perfeito e com os objetivos alcançados”.

Fazendo um balanço de toda a experiência, José Fonseca acredita ter tomado a decisão certa: “Passado um ano, aquilo que posso dizer é que boa hora que eu procurei, boa hora que eu fiz esta busca e boa hora que eu conheci o Dr. Paulo Vale, que é um homem que está de parabéns a todo o nível, e eu dou essa recomendação a quem tiver alguns problemas deste género, que recorra a quem saiba e que se entregue nas mãos de bons profissionais”.