A formar médicos internos há 10 anos

A qualidade da formação e o acompanhamento individualizado, aliados às condições técnicas e equipamentos, são as características mais destacadas pelos jovens médicos que optam por fazer o Internato de Formação Especializada na CUF. Receber internos é também o reconhecimento externo da exigência científica e qualidade clínica dos próprios serviços.

 

Em 2012, a CUF foi pioneira enquanto instituição privada de saúde a receber as primeiras idoneidades formativas atribuídas pela Ordem dos Médicos. A partir daí, estava habilitada a receber médicos internos para fazerem o seu internato em algumas especialidades. Dez anos depois, são já nove as especialidades com idoneidade formativa em hospitais CUF – e este número deverá continuar a aumentar nos próximos anos. A formação de internato na CUF contempla, também, idoneidade para um estágio de seis meses em Ginecologia e Obstetrícia.

Para o responsável pelo Internato Médico da CUF, João Paulo Farias, esta certificação da Ordem dos Médicos para que uma instituição seja formadora de internos é “um selo de qualidade” relativo aos cuidados prestados aos doentes. “A formação médica pós-graduada [após a faculdade] em Portugal tem um nível muito elevado – superior ao de países como Alemanha, Áustria ou França. Portanto, a atribuição de idoneidade formativa é uma garantia de que um serviço funciona muito bem do ponto de vista assistencial e científico”, refere o responsável.

Na visão de João Paulo Farias, ao formar novos médicos a CUF está também a desempenhar um papel social, permitindo que os profissionais mais experientes passem os seus conhecimentos aos mais novos e garantindo a evolução de cada especialidade. Por outro lado, para um serviço, receber internos é uma forma de manter a qualidade científica. “Os internos têm necessariamente de produzir trabalhos científicos. Isto permite que os médicos formadores se mantenham atualizados para poderem ensiná-los a desenvolver os seus projetos. Esses novos conhecimentos, que naturalmente são introduzidos na forma como os médicos formadores tratam os seus próprios doentes, também representam o compromisso e a exigência que colocam na formação dos internos”, explica João Paulo Farias.

João Paulo Farias

Acompanhamento individualizado

A CUF privilegia um acompanhamento muito próximo e individualizado, “concentramo-nos muito em cada pessoa, procurando proporcionar-lhe uma evolução gradual e completa”, refere o responsável pelo Internato Médico da CUF. Existe, também, agilidade na orientação do percurso formativo de cada interno. “Se um interno quiser fazer um estágio numa instituição de excelência no estrangeiro e o diretor de serviço entender que isso é importante para a sua formação, não há qualquer entrave”, exemplifica João Paulo Farias. E acrescenta: “Mesmo que esse estágio seja de seis meses, temos essa flexibilidade.” Ainda sobre o modelo de gestão da CUF, o especialista destaca a capacidade que a organização tem tido de reter talento: “Temos conseguido integrar quase todos os médicos que pretendem ficar a trabalhar connosco após o internato.”

A qualidade dos internatos na CUF já é conhecida entre os próprios estudantes de Medicina, que, cada vez mais, colocam estes hospitais nas suas primeiras opções. Também os doentes reconhecem a importância de uma instituição como a CUF assegurar a formação de novos médicos. “As pessoas têm noção de que se um médico em formação escolhe determinada instituição de saúde para se formar é porque esta é reconhecida como tendo um elevado nível de qualidade clínica. Por outro lado, sentem que a formação de um médico é uma causa nobre para a qual elas próprias querem contribuir”, refere João Paulo Farias.

Formação de excelência no Centro de Simulação CUF

Um dos aspetos diferenciadores da formação médica na CUF é o Centro de Simulação da CUF Academic Center. Desenvolvido em parceria com a NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa, e em funcionamento desde 2020, este centro foi projetado para ser uma unidade de educação e formação de referência à escala nacional e internacional, para todos os profissionais de saúde.

Com recurso a equipamentos de elevada especialização tecnológica – que abrangem virtualmente todas as áreas assistenciais médicas e cirúrgicas – e um corpo docente altamente especializado, este Centro permite simular cenários e ambientes reais do hospital e as suas atividades clínicas de uma forma o mais realista possível. “Deste modo, os profissionais podem treinar técnicas individualizadas que utilizam no seu dia a dia, como gestos cirúrgicos ou anestésicos, a intubação e ventilação de um doente ou uma endoscopia, por exemplo”, explica Pedro Garcia, Diretor do Centro de Simulação CUF.

Pedro Garcia

Também é possível treinar competências não técnicas, como coordenação, liderança etrabalho de equipa, em ambientes simulados de elevada complexidade, como, por exemplo, uma sala de emergência, um bloco operatório ou uma unidade de cuidados intensivos. Nestes cenários, são utilizados modelos de simulação de “alta-fidelidade” que em tudo se assemelham ao doente real. O Centro tem até um protocolo com uma escola de atores que integram os cenários e representam o papel de doentes com uma determinada patologia. E tudo pode ser gravado para posterior análise e discussão. “Poder treinar, de modo individual ou em equipa, com modelos altamente realistas e adequados ao cenário que vai encontrar na prática clínica é claramente uma mais-valia para a formação de qualquer médico”, afirma Pedro Garcia.

Catarina Fernandes

 

Ainda criança, se alguém lhe perguntasse o que queria ser quando fosse grande, tinha a resposta na ponta da língua: médica. No Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, onde se formou, e no Centro Hospitalar de São João, no Porto, onde fez o internato de formação geral, Catarina Fernandes percebeu que a Medicina Interna era a especialidade que a apaixonava. “Gosto de todas as áreas da Medicina e, como tal, não queria dedicar-me apenas a um órgão. A Medicina Interna é a especialidade mais bonita, porque interliga as doenças dos vários órgãos, com uma visão mais abrangente do doente.” Já tinha preparado a sua lista de opções de instituições para fazer o internato da especialidade quando foi anunciado que o Hospital CUF Porto abriria, pela primeira vez, uma vaga em Medicina Interna. Catarina Fernandes ponderou – até porque, sendo a primeira interna da especialidade no hospital, não poderia contar com o feedback de outros colegas que já tivessem passado pelo mesmo processo – e optou por fazer o caminho que nenhum outro interno de especialidade tinha feito no hospital. Não se arrependeu: “A capacidade de ter meios para exercer uma Medicina de excelência pesou muito na minha decisão. Destaco, por exemplo, a colaboração com outras especialidades, a rapidez na resposta e a acessibilidade aos meios complementares de diagnóstico: se um doente precisar de realizar um ecocardiograma, pode fazê-lo no próprio dia.”

Outro aspeto decisivo para optar pelo Hospital CUF Porto foi o facto de, nesta unidade, o internamento ser comum a todas as áreas médicas e não dividido por especialidades. Catarina Fernandes ficou agradavelmente surpreendida com a diversidade de casos com os quais pode aprender: “Contacto com uma grande variedade de doenças e alguns casos muito complexos, o que é muito importante para uma médica em formação”, sublinha. “Tenho tido contacto com um grande número de doentes e de procedimentos. E senti sempre uma grande dedicação de todos os especialistas do serviço na minha formação.”

Catarina Fernandes, perto de completar os cinco anos de internato, destaca ainda o fácil acesso que teve a formação interna e externa de qualidade ao longo do internato, bem como a recetividade que sentiu às pequenas melhorias que foi propondo em aspetos relacionados com a organização do internato. E conclui: “Recomendo o internato no Hospital CUF Porto. Além disso, o próximo interno terá uma vantagem adicional: já vai ter um interno mais velho com quem pode trocar experiências.”

Miguel Paiva Pereira

 

Quando entrou no curso de Medicina na NOVA Medical School, em Lisboa, Miguel Paiva Pereira já não tinha dúvidas de que a Pediatria era a especialidade que queria seguir. “Ajudar os outros quando estão em situações difíceis foi aquilo que me fez escolher Medicina, e a recompensa emocional que sinto ao tratar uma criança doente é ainda maior”, explica. No momento de iniciar o internato da especialidade, em 2018, o Hospital CUF Descobertas apresentou-se-lhe como uma das hipóteses. Enquanto utente, já tinha uma opinião positiva sobre o hospital, mas foram as conversas que teve com colegas que já tinham feito estágios no serviço de Pediatria que o levaram a optar por realizar o internato da especialidade nesta instituição.

Perto de completar o internato, o médico faz um balanço muito positivo: “Correspondeu totalmente às minhas expectativas e proporcionou-me formação de elevada qualidade.” Na sua opinião, a característica mais distintiva do internato médico na CUF é o acompanhamento personalizado dos internos. “Sentimo-nos acompanhados desde o início ao final do internato, sem que nos deixem sozinhos a fazer tarefas para as quais possamos não ter ainda capacidade ou conhecimento. Há uma grande disponibilidade e vontade de ensinar e de chamar os mais novos para ver ou fazer determinadas técnicas, sobretudo nos casos mais diferentes do habitual”, refere Miguel Paiva Pereira.

O apoio à formação interna e externa é outro aspeto diferenciador. “Ao longo do internato, tive oportunidade de fazer várias formações. Por exemplo, no primeiro ano, fiz um curso de dois ou três meses que me obrigava a estar todas as sextas-feiras fora do serviço. E não foi colocado qualquer entrave à minha participação nesse curso, por ter sido reconhecido que essa formação era importante para mim”, conta o interno.

Para a qualidade da formação contribui também o Centro de Simulação CUF Academic Center, onde Miguel Paiva Pereira já participou em diversas atividades. “O Centro tem infraestruturas e condições físicas de um nível superior. Sempre que existem formações no âmbito da Pediatria, tento participar. Só para dar um exemplo, recentemente fiz um curso de formação de simulação que foi muito bem conseguido.” De acordo com a sua experiência, Miguel Paiva Pereira não tem dúvida: se voltasse atrás, escolheria novamente a CUF para fazer o internato. Aliás, foi isso mesmo que disse aos colegas quando voltaram a abrir vagas em Pediatria.

Idoneidades formativas na CUF

Hospitais
  • Hospital CUF Descobertas
  • Hospital CUF Porto
  • Hospital CUF Santarém
  • Hospital CUF Tejo

 

Especialidades
  • Anatomia Patológica
  • Ginecologia e Obstetrícia
  • Imunoalergologia
  • Medicina Interna
  • Oncologia Médica
  • Ortopedia
  • Otorrinolaringologia
  • Patologia Clínica, em colaboração com a Germano de Sousa
  • Pediatria
  • Radiologia
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Publicado a 02/11/2022