Acompanhamento médico presencial ou à distância

Embora a familiaridade com o acesso remoto à saúde seja cada vez maior, a experiência presencial e adaptada às necessidades continua a ser uma prioridade para as famílias, pelo que uma versão híbrida dos cuidados de saúde é a aposta da CUF para melhor responder às necessidades da população. Na visão de Ágata Carvalho, especialista em Medicina Geral e Familiar no Hospital CUF Porto, “um modelo que permite recolher proveitos de várias estratégias é sempre benéfico. Há situações que começam com o acompanhamento à distância e outras com o acompanhamento presencial. O que vai ditar a necessidade de uma ou outra versão da consulta será sempre a circunstância do momento e, em particular, a vontade do doente”. 

Ágata Carvalho

Para Ágata Carvalho, uma das situações em que a teleconsulta se torna muito útil é no acompanhamento de doentes crónicos e revela-se, ainda, particularmente interessante no seguimento após uma doença aguda ou urgente. Tudo sem sacrificar a tão importante empatia entre médico e doente. “Tenho pessoas com quem mantenho uma relação estreitíssima e que, na maior parte das vezes, recorrem à teleconsulta”, revela a médica, para quem os dois tipos de consulta são complementares. “Do ponto de vista clínico, há algumas circunstâncias que implicam uma avaliação presencial, mas a verdade é que, com a colaboração do doente, consigo aplicar uma série de testes à distância. E se numa teleconsulta me apercebo de uma situação que não consigo avaliar clinicamente na totalidade, sou eu mesma que peço para virem a uma consulta presencial”, explica Ágata Carvalho.

 

Fotografia de António Pedrosa 4SEE

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Publicado a 02/11/2022