Três procedimentos pioneiros na CUF
O Hospital CUF Tejo volta a destacar-se na inovação clínica ao realizar, pela primeira vez na rede CUF e em contexto privado nacional, três procedimentos complexos nas áreas de Cardiologia e Neurorradiologia. Estes marcos reforçam o posicionamento do Hospital CUF Tejo como referência nacional no acesso a tratamentos com tecnologia diferenciada.
Na especialidade de Cardiologia, o Hospital CUF Tejo realizou a primeira TAVI - valve-in-valve numa prótese aórtica mecânica em Portugal. Este é um procedimento muito raro a nível mundial, sendo que estão apenas registados cinco casos internacionalmente.
A técnica permitiu substituir uma válvula mecânica por uma válvula biológica, evitando uma cirurgia de reoperação de peito aberto, que teria risco elevado para oeste doente. A intervenção, realizada por Duarte Cacela e Rúben Ramos, especialistas de Cardiologia, foi cuidadosamente planeada e incluiu a utilização de um filtro inovador para proteção dos vasos do pescoço, algo nunca antes utilizado em Portugal. O doente recuperou rapidamente e teve alta precoce, tendo já retomado a sua rotina habitual.
O segundo marco clínico foi a realização da primeira trombectomia aspirativa para o tratamento do tromboembolismo pulmonar (TEP) - coágulo de sangue formado numa veia - no panorama clínico privado em Portugal, utilizando a tecnologia FlowTriever.
Este procedimento, indicado em casos de TEP agudo, de risco intermédio e alto, permite aspirar grandes volumes de coágulos de forma rápida e eficaz. A intervenção, conduzida por uma equipa experiente e liderada pelo cardiologista Luís Morais, especialista nesta tecnologia, decorreu sem complicações, permitindo que a doente recebesse alta hospitalar poucos dias depois.
Na área de Neurorradiologia, o procedimento de embolização de aneurisma cerebral com dispositivo Artisse foi também realizado pela primeira vez no setor privado, pelos neuroradiologistas Tiago Batista e Luísa Biscoito, com recurso a um dispositivo interno - Artisse. Consiste num tratamento minimamente invasivo, que permite excluir o aneurisma da circulação sanguínea e prevenir a sua rutura e, consequentemente, a possibilidade de hemorragia cerebral.
O dispositivo Artisse permite um tratamento eficaz, com recuperação mais rápida e menor necessidade de medicação antiplaquetária. Além disso, o procedimento pode ser realizado tanto em doentes com aneurismas não rotos, como em contexto de urgência, quando existe ruptura e necessidade de tratamento rápido.
A intervenção decorreu de forma muito positiva, tendo registado resultados muito satisfatórios e uma recuperação estável do doente.
Duarte Cacela, Cardiologia OM 32938
António Fiarresga, Cardiologia OM 38362
João João Mendes - Intensivista / Medicina Interna - OM 44052
Luís Morais - Cardiologia - OM 54262
Ruben Ramos - Cardiologia - OM 42930
Enfª Neuza Serafim - OE 39631
Enfº João Cotrim - OE 19601
Tiago Batista, Neurorradiologia, OM 45310
Luísa Biscoito, Neurorradiologia, OM 32375
Raquel Genro - Técnica de Cardiopneumologia
Cristiana Almeida - Técnica de Cardiopneumologia
Sofia Caetano - Técnica de Radiologia