O que é?

Um tumor palpebral corresponde ao crescimento de uma lesão anómala que pode ser benigna ou maligna. Torna-se fundamental que essa distinção seja feita de forma precoce, através de uma exame detalhado por um especialista com experiência na área, que poderá indicar o tipo e tratamento mais adequado. Fatores genéticos, exposição solar e o tabagismo são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de tumores palpebrais.

Tipos de tumores


Nem todos os tumores são malignos.  Com frequência são lesões de carácter benigno, com crescimento lento, sendo os mais comuns os papilomas, quistos, queratose seborreica, xantelasmas, molusco contagioso, etc.
Existem contudo tumores mais graves que, se não tratados atempadamente, podem comprometer outras estruturas adjacentes e até metastizar para locais mais distantes. O carcinoma basocelular é o tumor maligno mais comum na pálpebra, correspondendo a cerca de 90% de todas as lesões malignas. É mais frequente na pálpebra inferior e em indivíduos de pele clara com antecedentes de exposição solar. Embora cresça de forma gradual ao longo de meses ou anos, e a sua metastização seja muito rara, é um tumor localmente invasivo, sendo importante um diagnóstico e tratamento precoces.

Outras lesões malignas que se podem desenvolver nesta região são os carcinomas pavimentocelulares (ou espinocelulares), carcinomas sebáceos ou melanomas. São tumores mais agressivos, que podem gerar metástases à distância, com risco para a vida do paciente.

Sintomas

Os tumores de pálpebra (benignos ou malignos) manifestam-se de forma variável, podendo ser lesões elevadas ou planas, pigmentadas ou não. Algumas características que poderão levantar a suspeita de que a lesão é maligna são o crescimento rápido, distorção da margem palpebral, alteração da textura e aspeto da pele, perda de pestanas, o aparecimento de uma úlcera central que pode sangrar e não cicatriza, um caroço persistente ou um chalásio (também conhecido como terçolho) que não melhora. A presença de qualquer uma destas alterações deve motivar uma observação por um especialista, para um diagnóstico e tratamento adequado.

Tratamento

Depende do tipo de tumor. Uma lesão benigna poderá ser vigiada ou removida, um tumor com características suspeitas deverá ser analisado através de biópsia com remoção de todo ou de uma parte do tumor e subsequente reconstrução. Uma técnica precisa e um conhecimento detalhado da anatomia local permitirá solucionar o defeito resultante da retirada de um tumor, com um bom resultado funcional e estético. Em determinadas situações poderão estar indicados tratamentos adicionais, que são decididos caso a caso.