Quando se recorre à consulta de urologia, é importante perceber que o profissional precisa de obter o máximo de informação quanto às queixas existentes e à forma como estas têm evoluído.
Mesmo o valor de PSA (antigénio específico prostático – molécula produzida pela próstata e libertada no sangue periférico) deve ser enquadrado na avaliação específica do homem, tendo em consideração outros elementos como o volume prostático, a idade do homem e os seus antecedentes médicos ou familiares. É importante ter sempre em consideração que o PSA não é um marcador de cancro mas antes uma arma para auxílio de doenças prostáticas.

Por fim, é de importância crucial ressalvar que a urologia atua em rede médica, privilegiando a decisão partilhada e as parcerias com outras especialidades. Frequentemente, determinada doença ou situação particular pode requerer o apoio interdisciplinar de outras especialidades médicas. Nestas situações, a urologia age em parceria com a medicina interna, a ginecologia, a oncologia, a imagiologia, a medicina física e de reabilitação, a psicologia, a psiquiatria, a cardiologia ou a anestesia, entre outras.

Desta forma, os profissionais da urologia estão habituados a lidar em multidisciplinaridade, utilizando os melhores recursos disponíveis da ciência médica contemporânea para obter o melhor para os seus doentes.